Engenheiros ou Pedreiros Virtuais? A crise de identidade na Era BIM

Imagina passar 5 anos na faculdade de engenharia, estudando física, cálculo, planejamento e gestão. E quando pegar seu diploma, compra uma colher de pedreiro e ir assentar bloco em uma obra? Eu não preciso nem argumentar o quão improdutivo essa realidade seria, isso é um absurdo, você pensa: ninguém dedicaria anos a uma profissão e jogaria isso no lixo. Pois eu tenho uma má notícia, isso está acontecendo hoje e o pior é que as pessoas que estão nessa jornada, nem imaginam o que está acontecendo, será que você é uma delas?

E antes que eu seja linchado na rua, a repostar é não…

Eu não tenho nenhum problema com a profissão de pedreiro, antes de me formar em engenharia, eu mesmo era ajudante de pedreiro, ficava fascinado, quando meu pai me ensinava a assentar um tijolo ou como rebocar uma parede. Me encantava ver o resultado final do serviço, o cuidado e o orgulho que os bons pedreiros tinham com suas construções. E nesses momentos de contemplação sempre surgia um bordão absurdo e as muitas das vezes depravado, que você só vai presenciar se for em uma obra. Olha esse prumo, não passa nem pelo de “****”, kkk. Não pense maldade, é pelo de gato.

Dito isto, vamos continuar. Meu problema não é com você exercer a profissão de pedreiro, meu problema é com o grande número de engenheiros que estão nesse momento exercendo a função de um pedreiro sem se dar conta disso. Isso não deveria estar acontecendo, afinal fazem séculos que a humanidade resolveu esse assunto. Nos organizamos para que cada um tenha sua especialização, os engenheiros em planejar, gerir e prevenir problemas e consequentemente que pedreiros possam desenvolver suas técnicas de construção. Você deve concordar comigo que é no mínimo improdutivo analisar relatórios, entender esquemas e orientar diversas equipes. Enquanto reboca uma fachada, suspenso por um andaime a 30m do solo.

Agora chegou o momento de tirar essa dúvida da sua cabeça, quem são essas pessoas? E posso afirmar com tranquilidade que a esmagadora maioria dos engenheiros e arquitetos que trabalham com projetos de engenharia estão nesse momento rebocando paredes, nivelando piso, colando tubo, passando fiação em eletrodutos e instalando motobombas a quilômetros de distância da uma obra, sentados em frente a um computador. São verdadeiros PEDREIROS VIRTUAIS.

Esse é o tema da nossa conversa de hoje, vou mostrar todos os pontos que me fizeram chegar à essa conclusão:

  • O que te torna um pedreiro virtual?
  • Como a evolução da tecnologia, nos jogou dentro dessa Matrix?
  • Estou junto nesse barco e estou tentando me libertar.
  • E por fim, o por quê você não deveria aceitar isso.

O que te torna um pedreiro virtual?

Eu venho me perguntando a um tempo, o que mudou no mercado? Qual o movimento que empurra os engenheiros para 4mil anos atrás?

É um senso comum que a divisão do trabalho na construção civil tem raízes muito antigas e representa um imenso ganho em produtividade. Desde projetos monumentais da Antiguidade — como as pirâmides do Egito e os aquedutos romanos — já se percebia a necessidade de especialização: corte e transporte de pedras, escultura, alvenaria, planejamento arquitetônico… Tudo isso para garantir agilidade e eficiência.

O que quero te dizer com isso é que, há 4 mil anos, a humanidade entendeu que é mais eficiente dividir o trabalho em especialidades. E esse mesmo princípio se manteve ao longo dos séculos, chegando intacto até nós, no setor moderno da construção civil.

Assim, surgiram diversas áreas de atuação para engenheiros: os engenheiros de obra, os projetistas, os orçamentistas etc. Vamos focar em projetista. Guarde bem esta definição:

“Um projetista é o profissional que elabora, desenvolve e representa tecnicamente projetos em áreas como engenharia, arquitetura, design de produtos, entre outras. Suas atribuições podem incluir a criação de desenhos técnicos, a especificação de materiais, a definição de processos e o planejamento das etapas necessárias para transformar uma concepção inicial em um projeto viável.”

Em inúmeras referências, a ideia central se repete: um profissional especializado em desenvolver desenhos técnicos, processos etc. Até cerca de uma ou duas décadas, essa era a essência do nosso trabalho e era isso que as pessoas entregavam. Elaborar projetos que se traduziam em esquemas, representações de soluções e dimensionamentos. E isso não mudou — pelo menos, não na nossa imaginação e também não mudou na percepção de quem nos contrata.

E é aí que mora a ironia. Você pode estar pensando: “Como assim, você me diz que o ambiente me tornou um pedreiro virtual, mas ao mesmo tempo o mercado entende que estou fazendo projetos tal como sempre foi feito?”. Pois é. O problema não está na compreensão de que o engenheiro projetista deve produzir projetos. Essa expectativa continua e todo mundo concorda com isso.

O que realmente mudou foi o produto do nosso trabalho. Se antes o projeto eram apenas desenhos técnicos e esquemas, com a evolução tecnológica ele se tornou muito mais. Com o hype da palavra BIM e as modelagens 3D, o padrão do mercado se tornou realizar verdadeiras construções virtuais, inclusive com uma modelagem fiel, e muitas vezes desnecessária, dos produtos e materiais empregados na obra. E numa construção, a pessoa responsável por levantar paredes, nivelar pisos ou montar formas de concreto naturalmente recebe o título de pedreiro. Se você faz exatamente isso num ambiente virtual — modelando alvenarias, modelando tubulações, abrindo cada vão de porta e instanciando todos os pilares do empreendimento — parabéns, você conquistou o título de pedreiro virtual.

Essa é a resposta para a pergunta: estamos construindo os empreendimentos na frente de um computador, exercendo todas as atribuições de um pedreiro, sem perceber. Passamos anos nos aprofundando tecnicamente, entendendo as especificidades de cada material, como dimensionar cada sistema, as boas práticas de projeto, leis, recomendações normativas — e tudo isso que era a essência do nosso trabalho. Hoje, representa uma pequena fração do que fazemos. Na maior parte do tempo, estamos modelando (construindo) o empreendimento, executando repetidamente o comando de ligar uma conexão a um tubo, alinhar o pilar com um nível, delimitar um piso ou inserir a pintura acrílica na cor branca para todas as fachadas.

É um trabalho extremamente repetitivo, simplório e totalmente delegável, sendo feito por alguém que passou, no mínimo, cinco anos acumulando conhecimento. É algo que, em muitos casos, pode ser ensinado a alguém que não entende nada Revit ou obra, e em apenas três meses de treinamento, se torna mais rápido que você nesses processos. Digo isso por experiência própria: ensino meu processo de modelagem a um completo novato, ele aprende e, em pouco tempo, se mostra muito mais produtivo. Mais adiante explico minha teoria sobre o por quê isso acontece.

Como a evolução da tecnologia nos jogou para dentro dessa “Matrix”?

Antes que você me entenda errado, não sou contra os rumos do mercado ou as inovações que estão surgindo. Muito pelo contrário, sou extremamente otimista quanto a isso. Coloco a “culpa” na tecnologia por criar pedreiros virtuais, pois foram essas inovações acumuladas que possibilitaram as construções virtuais. A necessidade de gerar projetos mais úteis nos levou ao BIM, a necessidade de visualizar melhor as informações nos levou à popularização da modelagem 3D e, para tornar esses conceitos cada vez mais precisos e representativos, passamos a criar modelos extremamente fiéis à construção.

O problema é que esses modelos exigem um trabalho monumental e extremamente manual para sua elaboração e, como os engenheiros eram (e ainda são) responsáveis pelos projetos, tais modelos surgiram como uma extensão desses projetos. Então, naturalmente, quem concebia os projetos passou a “construir” digitalmente também. Isso gera um volume absurdo de trabalho e um nível de detalhe em que deixar o engenheiro construindo esses modelos é um grande desperdício.

Gosto da analogia com “Matrix” porque me sinto exatamente como os personagens do filme. Eu estava confortável, vivendo minha vida, tentando melhorar ao máximo minhas habilidades de modelagem, domínio de ferramentas e conhecimento técnico. Nesse contexto, tudo parecia perfeito: “é assim que as coisas são”, “é assim que meu trabalho deve ser feito: concepção, dimensionamento, modelagem e detalhamento”. Porém, quando comecei a subir de cargo, a treinar pessoas e a ter contato direto com os clientes, passei a entender que a modelagem e o detalhamento são a parte do trabalho que menos entrega valor ao cliente.

No fim das contas, tanto faz se você usou o material mais realista do mundo ou a peça com a marca estampada e 100% fiel ao fabricante. Se o concorrente, por outro lado, investiu esse mesmo tempo em estudos de custo e conseguiu economizar milhares de reais otimizando as soluções — ainda que desenhando no CAD em 2D — quem você acha que será mais valorizado pelo chefe, pelo cliente ou pelo investidor? Quem gerou mais valor real para o projeto?

Entender isso é quase como o despertar do Neo, no filme “Matrix”. Você se pergunta: “Como eu não enxerguei isso antes? É tão óbvio.” A realidade não mudou; o seu trabalho é fazer projeto, não modelar/construir peça por peça.

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E o prior é quando colocamos na balança o treinamento de um modelador e de um engenheiro, treinamos modeladores em poucos meses, mas formar um bom engenheiro leva anos. Além do domínio da sua disciplina, há dezenas de outras habilidades envolvidas no ato de projetar, por exemplo:

  • Sistemas construtivos;
  • Características e comportamento dos materiais;
  • Custos, planejamento e coordenação;
  • Boas práticas de mercado;
  • Disponibilidade de materiais;
  • Disponibilidade de mão de obra especializada;
  • Normas, leis e preferências regionais;
  • Integração com as demais interfaces prediais.

Enquanto um bom modelador é mais especializado e não requer um conhecimento difuso, suas habilidades principais são:

  • Leitura de projeto e esquemas;
  • Ferramentas de modelagem;
  • Premissas do escritório;
  • Premissas do cliente;
  • Paciência, foco;
  • E o grande diferencial de modeladores extremamente competentes, 100 horas bem jogadas de Minecraft e 100 horas de The Sims.
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Minecraft é um jogo de sobrevivência onde conseguimos construir qualquer coisa com cubos pixelados e uma criança de 8 anos, fará o trabalho 10x mais rápido.

Agora, reflita e responda: é mais barato treinar alguém para seguir um esquema previamente concebido e dimensionado por um engenheiro experiente ou treinar esse engenheiro por anos? E você, que está em um papel de liderança, por que insiste em fazer seus engenheiros agirem como modeladores? E para você, pedreiro virtual, o maior valor que você entrega a um empreendimento é realmente ficar desenhando tubos e conexões?

Essas são questões que devemos repensar com urgência — não apenas pela entrega de valor, mas também por um motivo simples: um ótimo engenheiro é um péssimo modelador.

Se o engenheiro for realmente bom e souber projetar, posso afirmar categoricamente que ele é ineficiente enquanto modelador. Isso se explica por um ditado famoso: “a ignorância é uma dádiva.”

Quando nós, engenheiros, estamos modelando, não ficamos apenas modelando; fazemos várias coisas ao mesmo tempo:

  • Pensamos em inúmeras melhorias de traçado;
  • Revisamos o dimensionamento mentalmente;
  • Nos questionamos qual solução seria mais econômica;
  • Verificamos se todas as regras normativas estão atendidas em cada ambiente.

Em resumo, gastamos energia em muitos outros aspectos durante o processo de modelagem. Já uma pessoa que não domina todas as nuances de um sistema de esgoto, por exemplo, se baseia unicamente no esquema fornecido pelo engenheiro. Ela simplesmente verifica diâmetros, materiais e peças indicadas, e modela tudo inteiramente focada na modelagem.

Percebe por que devemos dividir o trabalho? O engenheiro investe seu tempo na elaboração das soluções, gerando um esquema rápido e objetivo, enquanto o modelador se dedica exclusivamente a traduzir essas soluções para o modelo virtual.

E isso nos remete a 10 ou 15 anos atrás, quando havia uma distinção clara entre quem projetava e quem executava.

Estou junto nesse barco e estou tentando me libertar.

Fico com muito receio de que minhas opiniões soem como se viessem de alguém que nunca errou, ou que não viva na pele os problemas que apresento. Na verdade, é justamente o contrário: quase tudo que venho escrevendo é fruto de decisões equivocadas, noites sem dormir e muita dor de cabeça. E o tema de hoje não foge disso. Até poucos dias antes de começar a escrever este artigo, eu estava nessa posição: trabalhava modelando projetos de outros engenheiros, e a maior parte do meu trabalho era de um pedreiro virtual.

E não vou mentir, eu detestava essa situação — tinha a plena convicção de que não era esse o maior valor que eu podia entregar aos meus clientes ou ao mercado. Afinal, além de modelar, sei fazer inúmeras outras coisas: me considero um ótimo projetista, domino boa parte dos sistemas que o mercado exige, sei criar automações e ferramentas para otimizar a elaboração de projetos, e tenho ampla experiência na implementação de processos, BIM e treinamentos. Mesmo assim, quando decidi olhar com mais atenção para a forma como eu gastava meu tempo, percebi que 90% do meu dia era gasto sendo um pedreiro virtual. Só nos 10% restantes eu fazia coisas incríveis, que realmente me entusiasmavam.

Foi então que tomei a decisão de me afastar do trabalho de modelagem e me aproximar dos aspectos do projeto que na minha visão mais valor. Desde então, tudo voltou a fazer sentido para mim. Passei a me dedicar mais intensamente ao processo de projetar em si, trabalhando em automações, desenvolvendo plugins para o Revit e aplicações web. Nesse intervalo, ainda consigo prestar consultoria a alguns colegas e escrever artigos como este. Sinto que, gradativamente, estou encontrando meu caminho para sair da Matrix.

Se você não é “maluco” como eu, no sentido de querer programar, projetar, dar consultoria e criar conteúdo de forma simultânea, mas quer continuar focado em projeto com maior valor agregado, seguem alguns conselhos:

  1. Seja egoísta com sua carreira: Se a empresa onde você está não entende o seu valor como projetista e espera que você atue como pedreiro virtual — ou, pior, te paga como tal — atualize seu currículo e acione sua rede de contatos imediatamente.
  2. Observe quem realmente exerce a engenharia de fato na sua empresa: Quem elabora os estudos preliminares? Quem revisa os projetos? Quem participa das reuniões técnicas com o cliente para discutir soluções? Identifique essas atividades e ofereça ajuda. Em pouco tempo, você será visto como engenheiro e remunerado como tal. E não se engane: seu chefe sabe quem faz engenharia de verdade e quem só “empilha tijolos” virtualmente.
  3. Aprofunde suas competências de engenheiro: Normas, catálogos, artigos, boas práticas — devore tudo isso.
  4. Analise projetos de colegas (ou os seus próprios) e identifique pontos de melhoria: Registre suas dúvidas ou inseguranças e busque respostas. Por exemplo: por que usar série reforçada em drenagem? Se sua única justificativa for “porque sim, ou porque é o padrão de mercado”, anote e pesquise uma fundamentação normativa ou técnica que justifique a escolha.
  5. Tenha bons modeladores na sua equipe: Por mais que eu considere que a modelagem não deva ser realizada por engenheiros, alguém precisa fazer esse trabalho. Então, comece a implantar na sua empresa a ideia de que é mais eficiente ter profissionais focados em modelagem, e engenheiros focados em projetar. E, pelo amor de Deus, não transforme os estagiários em pedreiros virtuais — não é isso que queremos. Em vez disso, busque profissionais especializados no SENAC ou em outras escolas técnicas. Você encontrará muita gente mais preparada para exercer esse tipo de função de forma muito mais produtiva.

Em resumo: seja egoísta, encontre inspiração, estude, coloque em prática e trabalhe com pessoas que te complementem. E isso vale muito além dos projetos ou do cenário atual do mercado, isso resolve muita coisa em tua vida.

E por fim, o por quê você não deveria aceitar isso.

Se você leu com atenção, você já sabe os motivos de por que não faz sentido você aceitar ser um pedreiro virtual, porém não custa nada reforçar:

  1. Impacto: o impacto que você gerar por tomar uma boa decisão de projeto é infinitamente maior do que o impacto gerado por uma perfeita decisão de modelagem.
  2. Aproveitamento: Não faz nenhum sentido você estudar meia década, e jogar a maior parte disso fora para ficar desenhando tubos, paredes, pisos ou estruturas.
  3. Eficiência: Se você é um ótimo engenheiro, você vai ser um modelador medíocre. Existem muitos aspectos no processo de modelagem que vão te levar a pensar, refletir, revisar ou até mesmo testar coisas de outras etapas do projeto. Ou seja, A modelagem costuma exigir um foco operacional que não explora a sua capacidade de planejar, analisar e otimizar soluções.
  4. Remuneração: O PIX no fim do mês é bem maior, para engenheiros que trabalham de fato como engenheiros projetistas em comparação com aqueles que trabalham com tarefas operacionais, nossos queridos pedreiros virtuais.

Aviso aos modeladores

Eu poderia encerrar o artigo somente com o texto de conclusão, mas me sinto obrigado a deixar este aviso as pessoas que possuem vocação para modelagem:

“Não há certo ou errado nesse cenário. Para mim, na verdade, tanto faz qual caminho você siga, pois ambos são importantes para o desenvolvimento do nosso mercado. O que realmente importa é que você tome essa decisão de forma consciente.

Se, depois de tudo que abordamos, você ainda sente que modelar projetos é sua verdadeira vocação, siga em frente — essa é a escolha certa para você. Não mude só porque não funcionou para mim ou para algum colega seu. O fundamental é ter clareza de que a decisão foi tomada por você, não por outra pessoa ou consequências de mercado.”

Conclusão

Depois de refletir sobre todas essas questões, fica claro pra mim que ser um “pedreiro virtual” não faz jus a minha formação e a aos anos da vida dedicados ao estudo da engenharia. Mais do que modelar paredes e tubos no computador, fomos preparados definir soluções, idealizar e otimizar sistemas complexos, resolver problemas de maneira criativa e agregar o máximo de impacto positivo aos projetos. É na capacidade de conceber soluções e gerenciar processos, onde reside o maior valor que um engenheiro pode gerar para os seus clientes ou a sociedade.

Portanto, está na hora de retomar seu lugar como engenheiro ou arquiteto. Reavalie suas rotinas e processos para sair do papel de executor de tarefas operacionais, direcionando suas habilidades para o que realmente faz diferença: planejamento estratégico, análises técnicas profundas, redução de custos, aumento de segurança e eficiência. A tecnologia deveria nos libertar de tarefas repetitivas, não nos escravizar a elas.

Se você se identificou com esse cenário, pense em como pode começar, a virar o jogo e encontrar o seu caminho para sair da Matrix. Desenvolva suas competências de projetista, questione o cenário atual e: EXIJA O RECONHECIMENTO QUE SEU CONHECIMENTO MERECE.

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